A compra de produtos no exterior precisa obedecer uma série de etapas e é bastante comum surgirem dúvidas na importação. Nessas horas, é fundamental que o empresário se organize para evitar dores de cabeça. Uma recomendação é fazer o check list do processo. A prática ajuda a tornar a negociação mais segura e evita que algo importante seja deixado de lado.

Esse documento deve conter todos os passos da operação, a começar pelo estudo de viabilidade, passando pela aquisição em si e terminando no momento em que a carga é liberada para entrega. Neste artigo, você vai conferir como elaborar um check list eficaz.

 

Primeiro passo: análise financeira    

Antes de começar o processo de importação, é fundamental que o empresário avalie se essa é realmente a melhor alternativa para o seu negócio. Para isso, é preciso:

  1. Saber qual é a classificação da mercadoria – o NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) identifica o produto, a sua carga tributária e as regras relativas àquele tipo de carga;
  2. Pesquisar se o produto está sujeito à licença de importação – se sim, identificar qual é o órgão anuente e os procedimentos que devem ser adotados. A Anvisa, por exemplo, é a responsável pela licença de medicamentos, cosméticos e perfumes;
  3. Encontrar fornecedores estrangeiros – é importante pedir cotações (proforma invoice) e investigar se a empresa é idônea e confiável;
  4. Fazer a estimativa de custos – considerar o modelo de frete (via aérea, marítima, rodoviária, correios, etc.), despesas tributárias e gastos com armazenagem, consultoria, logística, seguro.

 

Próxima etapa: a importação   

Se depois de fazer os cálculos você concluir que o comércio exterior realmente vale a pena, é hora de entender como importar. Confira o que deve ser avaliado nesta fase:

  1. Habilitações – dependendo do caso, é preciso fazer a habilitação da empresa no Radar (Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros) e do responsável legal no Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior);
  2. Sistema mercante – caso a carga seja enviada por via marítima, a empresa deve se cadastrar no sistema mercante para recolher o AFRMM;
  3. Aduana – É preciso definir o despachante aduaneiro bem como o agente de cargas;
  4. Pagamento internacional – dependendo do contrato firmado com o fornecedor, a empresa precisa estar cadastrada em um departamento de câmbio de um banco ou corretora;
  5. Certificação – verificar junto com o fornecedor se a documentação necessária para o processo de importação está correta;
  6. Embarque da mercadoria – acompanhar a chegada da carga ao Brasil e o processo aduaneiro, com o pagamento de impostos e demais despesas e a entrega da nota fiscal.

Como vimos, as negociações no comércio exterior podem ser bastante complexas. Por isso, contar com o apoio de uma empresa especializada é fundamental. A Ativo Soluções tem a expertise necessária para ajudar organizações de todos os setores e tamanhos a realizarem o processo de importação sem surpresas desagradáveis nem dores de cabeça. Fale com nossos especialistas.

 

processo de importação